É já a seguir...

Amanhã será o culminar de um ano e meio de uma verdadeira saga de venda de casa. Depois de autênticos fenómenos do Entroncamento, em que uma senhora afiançou que queria comprar a casa e a escassos dias da escritura resolveu trocar de ideias, passando pelo casal que não vive em portugal, pede o empréstimo num banco a 250 km da minha casa e esquece-se que há prazos a cumprir...
Enfim, trinta de Junho é o dia em que passo a ficar homeless (durante uns dias apenas e muito bem acolhida pela casita dos meus papás). Mas, dentro de dias, mudo-me para ver o mar, para uma nova CASA que é linda, linda, linda.
Ai, Ai, nunca mais chega o dia...

Técnicas de sobrevivência

Como se não bastasse o que nos tiram do bolso de formas supostamente legais, agora também nos arricamos a levantar dinheiro e ficar sem ele ao mesmo tempo.
E, como é seu apanágio, os bancos demitem-se do seu papel, lavando as mãos como Pilatos. Se juntarmos a isto o recente fenómeno do arrastão (pelo menos em solo luso) e dos assaltos frequentes dentro dos combóios, já faltou mais para nos considerarmos habitantes de uma República das Bananas.
A culpa morre sempre solteira e quem se lixa é o mexilhão que, se não quiser andar pelas ruas e ver-lhe retiradas as parcas quantias em dinheiro (falso ou verdadeiro), terá de passar a pertencer ao mítico clube do saco do plástico, com todo um mundo lá dentro dissimulado por uma qualquer publicidade ao Lidl ou ao Calçado Guimarães. E por que não usar a técnica da bolsa no soutien? A minha tia Laurinda é que tinha razão. Eles andam aí...

Alegrias pré-estivais

Já tinha saudades de pensar no que escrever num post. A temporária falta de net em casa e as mudanças não me têm dado tempo para grandes coisas além do trabalho. Por isso, a noite de ontem soube tão bem. Entre garfadas de peixe assado e goles de sangria, numa noite quente em Sesimbra e na companhia dos amigos do peito e de todas as horas, conclui que, mais uma vez, Pessoa tem razão: Tudo vale a pena quando a alma não é pequena...
Prost ao verão, aos amigos, ao amor e à vida.

Este post é dedicado especialmente à snail e à pantera cor de rosa que, imagine-se, confessaram que já sentiam falta das minhas intervenções blogosféricas. Obrigada lindas!

Acredito, pois!

É ao ler notícias como a dos náufragos encontrados, embora em não muito bom estado de saúde, depois de estarem à deriva há 9 dias, que não perco o lado optimista que há em mim.

Sim, acredito que as coisas podem quase sempre melhorar, que a minha casa estará mesmo prontinha no final do mês, que vou de férias para longe e que voltarei a ir no início do Outono, que um dia ainda vou ter um inquilino entre as pernas e o pescoço, que aqueles de quem mais gosto estarão muitos e muitos anos ao meu lado...
Já não acredito muito neste governo, na segurança nas praias, na boa vontade de muito tuga, enfim, apesar de tudo, a balança ainda pende mais para o positivo. Até quando? Se verá...

Desculpas esfarrapadas

Não, não é inércia o que me tem mantido afastada deste bloguito. É claramente por motivos técnicos: por um lado, a ligação caseira está em greve há já uma semana, por outro, a falta de tempo e oportunidade de apanhar um PC livre numa sala de professores sempre "à pinha" no cantinho tecnológico também não ajuda...
Entretanto o mundo vai avançando e eu ainda não fui à Feira do Livro. Deste fim de semana não passa. Mas isso agora também não interessa maesmo nada, não é? O que tendes vós com isso, certo?