Ou há justiça ou comem todos!

Pegando no assunto da ordem do dia, questiono-me: por que razão a "Senhora" Ministra não propõe também que se faça uma avaliação dos encarregados de educação? Têm muito mais conhecimento de causa os professores, como seres humanos com sensibilidade para aferir do acompanhamento paterno de um adolescente, do que muitos encarregados de educação para avaliar, sem a mínima imparcialidade, o desempenho de docentes que, só por acaso, avaliam os seus filhos.
Era ver o Tribunal de Menores a empregar todo um conjunto de psicólogos e assistentes sociais no desemprego depois de muitos pais levarem um Não Satisfaz por não comparecerem em quaisquer reuniões de avaliação, não reagirem à correspondência com informação de excesso de faltas, afirmarem não ter tempo para alguém que, sem ter pedido, veio ao mundo, e que, por acaso, até precisa de educação e acompanhamento em casa para que, em conjunto com a motivação e os ensinamentos de um professor, atinja resultados satisfatórios.
É impressão minha ou o processo ensino-aprendizagem é descrito nos compêndios académicos como tendo vários intervenientes?
Então avaliemos o desempenho paternal e tudo será mais justo.
Ah e, já agora, avaliemos também os médicos nos Hospitais e Centros de Saúde. Ou não?