As palavras
São como um cristal,as palavras.
Algumas, um punhal, um incêndio.
Outras,orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:barcos ou beijos, as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,leves.
Tecidas são de luz e são a noite.
E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta?
Quem as recolhe, assim,cruéis, desfeitas,nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
Hoje, à falta de inspiração para as minhas, uso as palavras de quem as conhecia e trabalhava como poucos.
3 Comments:
Sem dúvida as sabia utilizar nos seus múltiplos sentidos! Bonito!
E usas muito bem. podes ter ficado, momentaneamente, sem inspiração, mas não ficaste sem palavras!
Beijinhos
That's a great story. Waiting for more. Rsys2ffree stop smoking incorporate online digital printing
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