Notes about nothing
Ontem revi um episódio fabuloso do "Seinfeld" em que uma das situações hilariantes era o facto do stand up comedian ter acordado a meio da noite com uma ideia genial para um dos seus shows. O que fez então o nosso amigo? Apontou, ainda que bêbedo de sono, a tal ideia no primeiro papel que lhe apareceu na mesa de cabeceira. Problema do dia seguinte: "O que raio escrevi eu aqui? Que hieróglifos são estes?" (adaptação muito livre do que Jerry disse na realidade).
Pois é, durante todo o episódio divertimo-nos com as tentativas frustradas do protagonista em perceber "the joke". Recordei-me então do que me aconteceu inúmeras vezes aquando da escrita da minha dissertação de mestrado (e o que às vezes ainda me acontece em relação à preparação de aulas). "Out of the blue" surgia-me uma ideia que apontava prontamente num bloco (quando o trazia comigo), num guardanapo de papel do restaurante ou até na mão. Tudo servia para registar uma ideia que às vezes me causava as maiores dores de cabeça para decifrar(uma ou duas vezes ficou-se por isso mesmo: um amontoado de letras estranhas).
Pois é, durante todo o episódio divertimo-nos com as tentativas frustradas do protagonista em perceber "the joke". Recordei-me então do que me aconteceu inúmeras vezes aquando da escrita da minha dissertação de mestrado (e o que às vezes ainda me acontece em relação à preparação de aulas). "Out of the blue" surgia-me uma ideia que apontava prontamente num bloco (quando o trazia comigo), num guardanapo de papel do restaurante ou até na mão. Tudo servia para registar uma ideia que às vezes me causava as maiores dores de cabeça para decifrar(uma ou duas vezes ficou-se por isso mesmo: um amontoado de letras estranhas).
E tudo isto para dizer o quê? Que o melhor anti-stress será não ter sequer a responsabilidade de escrever para não esquecer, ou seja, ter uma profissão como a da Marisa (segundo denota oportunamente a t-shelf.)
O maior stress desta loura dos spas será porventura: "Mas agora foi a massagem de rosto ou a da celulite? Será que já fiz com algas ou lama? Bolas, que maçada! Por que razão não escrevi nos tissues hidratantes?"
É assim, uns trabalham, com algumas ideias que não chegam a concretizar-se, outros descansam, numa clara concretização de algumas ideias (se é que têm algumas...)
O maior stress desta loura dos spas será porventura: "Mas agora foi a massagem de rosto ou a da celulite? Será que já fiz com algas ou lama? Bolas, que maçada! Por que razão não escrevi nos tissues hidratantes?"
É assim, uns trabalham, com algumas ideias que não chegam a concretizar-se, outros descansam, numa clara concretização de algumas ideias (se é que têm algumas...)
3 Comments:
oh carlinha, com tanto que tenho de escrever ultimamente até fiquei maldisposta ontem com o programa e a pensar: Mas por que raio não nasci loura (ok pintada) alta e um bocado "mais distraída"? Seria tão mais feliz e a vida tão mais simples. Bjs
É verdade, mas olha que uns neurónios jeitosos também ajudam...Ao menos isso, não é?
Não me fales em escrita, em dissertação ou em tese :-D....adorei o post! Não posso estar mais de acordo!
Bjinhos
Post a Comment
<< Home