Ainda da dança principesca

Que o meu pequenino mais-que-tudo dança ao som da impressora e da caldeira do gás a disparar, além do som de músicas de toda a ordem, já é facto mais que consumado. Agora, quando às 6.25 da manhã, depois de beber o seu biberão de leite e, ao meu colo, a mostrar claros sinais de regressar ao reino de Orfeu, subitamente o alarme do gás, numa avaria estranha, se lembra de começar a tocar de forma estridente, o que me conseguiu animar e surpreender foi o facto do meu principezinho abrir os olhos e começar literalmente a dançar, no seu abanaço habitual, estilo dança do ventre com jeitos especiais com a cabeça. Após o acto deligente de um pai a resmungar de sono que acaba com o barulho irritante, o piqueno, face ao silêncio súbito, manifesta o seu "descontentamento"com um expressivo: "Um há!", acompanhado do típico encolher de ombros e palmas das mãos para cima.

Ora toma!

Teclas que podem salvar...

Há tantas petições para isto e aquilo que, por vezes, pode acontecer o que aconteceu ao Pedro com a sua história do lobo.

Mas, porque as crianças são mesmo o melhor do mundo, não se compreende o que um governo autista teima em fazer.

Acabar com o Hospital da Estefânia, ainda por cima quando a alternativa não convence nem o Menino Jesus, é querer esquecer os anos de trabalho daquela instituição em benefício de muitas crianças ao longo dos anos e, mais grave, é a eventualidade de pôr em risco a saúde dos adultos de amanhã.

Por isso, esqueçamos a história do "Pedro e o lobo" e toca a assinar a petição para ver se convencemos o nosso Presidente a travar uma investida tão patética e grave do nosso executivo.