Saturday, February 25, 2006

Umbiguices


Ele há coisas!
Então não é que agora dou por mim, a toda a hora, a olhar para baixo, mais propriamente para o meu umbigo (metáforas à parte)? Como o fenómeno de crescimento abdominal relativo ao meu estado de graça não foi muito precoce, parece que finalmente o meu principezinho decidiu espreitar e começar a mostrar-se ao mundo. Se há coisas de que uma mulher nunca pensou orgulhar-se foi de mostrar o tamanho da barriguinha. Mas o estado de graça muda tudo, até porque não é de banha que se trata, afinal.
Agora, o que eu gosto é de desabotoar a gabardine e ajeitar a camisola de lã. É certo que ainda ontem me disseram que há muito boa gente, sem estar no meu estado, que tem um protuberância do género, mas que a dita protuberância me orgulha e me faz estar pateticamente a olhar para altinho que se vai notando...ai isso faz!
Entretanto a iminência de uma epidemia da gripe das aves vai-me passando ao lado. Não adianta sofrer por antecipação, verdade? A vida são dois dias e o Carnaval são três. E, como o dito já está aí, vou mas é descansar o que tenho direito e continuar a olhar para o umbigo.

Tuesday, February 21, 2006

Piratarias interessantes.




O que é que o Dartacão e o anúncio das canetas Bic têm em comum?
Tudo. Levam-nos de volta a uma infância feliz em frente à televisão e a delirar com os pequenos nadas.

Agradecendo desde já à Cotovia pela descoberta fantástica, espreitem aqui e deliciem-se com o genérico do cão mais famoso dos anos 80 ou com a música tocada ao volante das bicicletas do Verão Azul.
Não se esqueçam dos anúncios das Bic, da mítica Pasta Medicinal Couto ou do Restaurador Olex.

Para mim ainda falta o inolvidável:

Há momentos de rara felicidade na vida de um agricultor.
Rubigan 12, o oídio não entrou!

Lindo!

Saturday, February 18, 2006

Uma "lecture" sui generis.

Por que razão há pessoas que se referem ao umbigo como "imbigo", dizem "deslargar" em vez de largar ou "champon" em vez de champô? É irritante, não é? É que o assunto em questão era muito interessante e aprendi várias coisas, mas o uso destas "palavritas"... até doeu!

Thursday, February 16, 2006

É um principezinho!

Tuesday, February 14, 2006

Cheirinho a flores.

Não consigo evitar.
Todos os anos, sempre que o meu Fevereiro me presenteia com tardes primaveris, só me apetece sair, viajar, comprar, rir e coisas afins.

Pode parecer um lugar comum, mas não há nada como um cheirinho a Primavera, ainda que fora de tempo.

Friday, February 10, 2006

Pavilhão Atlântico com emoções do tamanho do oceano.


Embora a noite de quarta-feira tenha estado fria, no Pavilhão Atlântico a temperatura chegou aos píncaros, sem defraudar as expectativas, com o fantásticos Depeche Mode.
Passava pouco das 21.30 quando os primeiros efeitos de luz no palco se fizeram sentir e a multidão deu as boas vindas à banda da noite. David Gahn apresentou-se com toda a carga de estilo que o caracteriza: de blazer e calças justas. Durante o concerto, foi-se primeiro o blazer, depois o colete, até o vocalista ficar em tronco nu, como é, aliás, seu apanágio, o que lhe fica muito bem.
Mas enfim, vamos à música. A banda foi fiel ao alinhamento do último concerto (31/01 na Suiça), pelo que iniciou com "A Pain that I'm used to" do último álbum. À terceira música, começou a euforia. As culpas foram inteirinhas de "A Question of Time". A partir daqui foi um quase não parar de abanar a anca e cantar em coro. Os raros momentos de relativa calma eram, como se esperava, aqueles dedicados às canções mais recentes.
A faixa etária foi também a esperada: entre os vinte e muitos e, maioritariamente, os trinta e poucos e muitos. Mas também, não seria de esperar ver jovenzinhos do secundário a vibrar com a banda britânica, verdade? O seu a seu dono, "mainada"!
Dos clássicos não ficou a faltar nenhum e os momentos em que o Pavilhão Atlântico atingiu o seu pico foram mesmo aqueles em que os Depeche tocaram "Personal Jesus"( 40 mil pessoas de braços no ar a ecoar convictamente:"Reach out and touch faith") e "Enjoy the Silence", a minha favorita e aquela em que a minha estrelinha deve ter saltado um bocadinho mais. Há lá melhor sensação que ver David Gahn descansar a voz. É que, aos primeiros acordes da música, já o público tomava o lugar do vocalista. O refrão, desse, nem se fala, o microfone foi literalmente voltado para a multidão que cantava afinadamente: "All I ever wanted, all I ever needed is here in my arms, words are very unnecessary, they can only do harm". A seguir já estão a ver, foi mesmo o auge!.
Depois destas duas pérolas, os senhores piraram-se para voltar logo a seguir para o primeiro "encore" que incluiu "Everything Counts" e a inolvidável canção a roçar o kitsch dos anos 80:"Just can´t get enough". E como eu regressei aos meus 14 ou 15 anos (já a dita não era muito recente)...
O segundo "encore" não esqueceu "Never let me Down". O concerto encerrou com David Gahn e Martin L. Gore, em dueto, numa interpretação comovida e comovente de "Goodnight Lovers".
No final, a sensação foi de plena satisfação. E nem a quase meia hora de fila para pagar o parque de estacionamneto serviu para tirar os sorrisos de um público que gostou do que viu: uma banda de culto que soube amadurecer, com um vocalista fenomenal, de estilo único, que interage com o público e que, por alguns instantes, parecia não acreditar no que lhe estava a acontecer.
E quem puder não perca o concerto de 28 de Julho. Acho que já deu para abrir o apetite...
Ah, e para terem uma amostra do que foi a noite, é só espreitarem aqui. O Jorgito imortalizou um dos momentos sonoros.

Tuesday, February 07, 2006

É já amanhã.

Num Pavilhão Atlântico há muito esgotado, a expectativa é grande. Lá estarei!

Monday, February 06, 2006

Passa ao outro e não ao mesmo

E seguindo o desafio lançado pela Carlota, aqui vão cinco manias da minha pessoa.
1- Tenho a mania de contar as horas que dormi a cada manhã que me levanto. Chego quase sempre à conclusão que a minha tendência para "early bird" não me deixou dormir o suficiente.
2- O copo de água à cabeceira é um "must have." Mesmo que vá acampar, o que não faço há algum tempo, tenho sempre de saber que há água potável a 50 centímetros de mim.
3- Mudo imediatamente de estação de rádio quando passa qualquer coisa de Queen. Metade do mundo que me perdoe mas a voz do Mercury causa-me arrepios de irritação. Paz à sua alma.
4- Antes de sair de casa vejo sempre se o gás ficou mesmo desligado e as torneiras bem fechadas. Por enquanto chamemos-lhe uma mania, daqui a uns anos espero que não se torne patológico.
5- Tenho a mania de não querer ser indelicada e de ser diplomática, o que me dá algumas dificuldades em dizer Não, em certas situações.
Ah, perdoem-me, uma sexta mania, devo ser das poucas pessoas que estão perfeitamente identificáveis neste mundo virtual. O meu nome não engana...
E pronto, já está, agora passo a batata quente à Cotovia, à Pantera e à Snail, porque vão, com certeza, no mesmpo espaço blogosférico, juntar quinze manias, o que acaba por ser um record nesta coisa das correntes; à Catarina, porque gostava de saber quais são as suas manias e à Teresa porque há muito tempo que não lhe mando uma coisa destas.

Saturday, February 04, 2006

Serviço público?

Não sei se é devido ao meu estado sonolento àquela hora, nem se são os meus neurónios que ficam afectados pelas hormonas, o que sei é que as noites televisivas do canal 1 passaram a contar com um novo concurso que de lógico tem muito pouco.
A "Herança" , apresentada pelo Malato, por quem até nutro alguma simpatia, é uma sequência de pessoas a ganhar e perder dinheiro uns para os outros, baseado muito mais na sorte do que nos próprios conhecimentos. Mas a parte do concurso que mais me intriga é definitivamente a última. O concorrente final pode chegar a ir a jogo com mais de 100.000 euros, o que é bom. Mas o problema é que, se o dito não tiver sorte ao jogo, lá se vai metade da massa, só para começar.
A coisa é do género: Carne ou peixe?
O concorrente pensa 3 segundos e, a medo, responde: Peixe.
Tau, lá cai a guilhotina e lá se vão mais de 50.000 euros. Era carne.
A escolha totolotística continua, já que é quase impossível, no espaço mínimo de tempo, encontrar uma ligação entre as várias palavras.
O resultado final são 5 supostas pistas para o concorrente, também em escassos segundos, encontrar uma palavra relacionada com as ditas. Até agora, desde ter de ligar o dia de nascimento de Ghandi com o de George Orwell até à data de morte de um compositor com o dia da Ascensão, tudo parece saído de um filme de David Lynch (o único que o percebe é o próprio, mas fica bem gostar-se do senhor).
Claro que até agora ninguém ganhou. Mas também, se ganhasse, seria no mínimo frustrante. Os concorrentes podem chegar com muito, mas como, de cada vez que falham a sorte, perdem metade, arriscam-se a receber um mísero prémio de 1000 euros depois de uma hora a sofrer e a sonhar com umas férias paradisíacas e um carro novo.
É caso para dizer: Vão gozar outro!

Wednesday, February 01, 2006

A sustentável leveza do ser.

O dias vão somando, os anitos vão passando e cá canta mais um.
É caso para dizer: venham muitos mais e com um sorriso cada vez maior.